sábado, 5 de novembro de 2011

A POLITICA E A IGREJA



A POLITICA E A IGREJA.
Geovani Azevedo dos Santos
Pré-Candidato a Vereador em Salvador,
Teólogo, Pós-graduado em Gestão Ambiental,
Coordenador da Pastoral do Batismo,
Graduando em Filosofia.


Durante a reunião de um determinado partido político, um sindicalista fez o seguinte questionamento: “dizem que política é coisa suja... a quem interessa que esta afirmação seja uma verdade.?.
         Em nosso meio religioso encontramos pessoas que questionam a presença de leigos na vida pública por achar que o ambiente é sujo, porém pouco tenho ouvido questionamentos sobre a quem interessa a difusão desta afirmação. E´ verdade que a corrupção na vida pública tem sido motivo de manchetes diárias nos jornais e televisão, mas pouco se ouve falar de testemunhos dignos de aplausos. No entanto, se pesquisarmos encontraremos homens e mulheres que fazem e fizeram da sua vida política um exemplo de honestidade a serem seguidos.
         Ficar indiferente diante da corrupção por entender que os leigos comprometidos com o evangelho não devem participar, não é uma atitude sensata e ela os coloca na condição de coniventes por omissão. E´ o que nos afirma Dom Murilo S. R. Krieger, scj, Arcebispo de Salvador, em seu artigo intitulado: A política num mundo em crise, publicado em 20 de junho de 2011.
         “A cultura brasileira se caracteriza pelo desconhecimento do dever cívico de participar da política, sobretudo, pela falta de informação adequada acerca do objetivo real das discussões políticas e pelo não conhecimento dos aspectos mais rudimentares do processo político. Não é de se admirar, então, que estejamos enfrentando problemas que há muito temppo deveriam ter sido resolvidos.”.
         “A indiferença diante do que acontece ao nosso redor é um desastre, do ponto de vista social, e um pecado, do ponto de vista evangélico. Como cristãos, somos chamados a introduzir em nossa sociedade valores, que ouro algum no mundo seria capaz de comprar: justiça, liberdade, respeito, tolerância, reconciliação, gratuidade, ética, etc..”.
         O Papa Bento XVI, durante a XXIV Assembléia Plenária do Pontífício Conselho para Leigos, na Itália, em 2010, também nos ajuda a compreender a imnportância da nossa participação na vida pública, seja através do voto, ou através da missão de exercer cargos, “... a política é um âmbito muito importante do exercício da caridade...”. “Precisamos de políticos autenticamente cristãos, mas acima de tudo, de fiéis leigos que sejam testemunhas de Cristo e do Evangelho na comunidade civil e política....”
         Não basta alguém dizer: “Sou cristão” para escolhermos este como nosso representante na vida pública; é preciso conhecer o compromisso que eles possuem com o Evangelho e o compromentimento com a Doutrina Social da Igreja na sua vida em comunidade. Nós, pregadores, catequistas, líderes, somos chamados a divulgar e ensinar a todos esta doutrina que a Santa Mãe Igreja nos disponibiliza.
         Convido você a rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria para que nas eleições de 2012 tenhamos eleitos homens e mulheres cheios do Espírito Santo e prontos para ser um João Batista, preparado pelo jejum e oração para denunciar o erro e anunciar a verdade.

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